Exemplos de
Dizer em voz alta
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1. Metamorfose
explicando tudo, mas, em tais circunstâncias, limitou-se a
: - Sim, sim, obrigado, mãe, já vou levantar. A porta de m
que é que não apanhou o primeiro trem. Não sabemos o que
pra ele. Além disso, ele quer falar contigo pessoalmente.
instante vai vê-la, assim que o Gregor abrir a porta. Devo
que estou muito satisfeita por o senhor ter vindo. Sozinhos
o que não seja nada de grave. Embora, por outro lado, deva
que nós, homens de negócios, feliz ou infelizmente, temos
a não é assim tão inexpugnável. Vim com a intenção de
-lhe isto em particular, mas, visto que o senhor está a tom
ara o escritório e hei de estar suficientemente bom para o
ao patrão e apresentar-lhe desculpas! Ao mesmo tempo em qu
sordenadamente de jacto que Gregor mal sabia o que estava a
, havia chegado facilmente à cômoda, talvez devido à prá
ia prestar atenção ao que o chefe de escritório estava a
. - Perceberam uma única palavra? - perguntava o chefe de e
cava por detrás da cabeceira da cama. - Gregor - disse uma
, que era a da mãe -, é um quarto para as sete. Não tem d
um quarto para as sete. Não tem de apanhar o trem? Aquela
suave! Gregor teve um choque ao ouvir a sua própria voz re
la voz suave! Gregor teve um choque ao ouvir a sua própria
responder-lhe, inequivocamente a sua voz, é certo, mas com
vir a sua própria voz responder-lhe, inequivocamente a sua
, é certo, mas com um horrÃvel e persistente guincho chilr
ira que os separava devia ter evitado que a sua mudança de
fosse perceptÃvel do lado de fora, pois a mãe contentou-s
ª tem? E, passando pouco tempo depois, tornou a chamar, com
mais firme: - Gregor! Gregor! Junto da outra porta lateral,
: - Estou quase pronto - e esforçou-se o máximo por que a
soasse tão normal quanto possÃvel, pronunciando as palavr
nte. Não tinha a menor dúvida de que a alteração da sua
outra coisa não era que o prenúncio de um forte resfriado
ei, murmurou Gregor, de si para si; mas não ousou erguer a
o suficiente para a irmã o ouvir. - Gregor - disse então
. - Senhor Samsa - clamou então o chefe de escritório, em
mais alta -, que se passa consigo? Fica aà enclausurado no
epressa. Ouviste como ele estava a falar? - Aquilo não era
humana - disse o chefe de escritório, numa voz perceptivel
lo não era voz humana - disse o chefe de escritório, numa
perceptivelmente baixa ao lado da estridência da mãe. - A
er uma distinção clara entre eles. No intuito de tornar a
tão clara quanto possÃvel para a conversa que estava agor
Gregor ouvia atrás de si não lhe soava aos ouvidos como a
de pai nenhum. Não sendo caso para brincadeiras, Gregor la
estar. Embora àquela hora o pai costumasse ler o jornal em
alta para a mãe e eventualmente também para a irmã, nada
lvez o pai tivesse recentemente perdido o hábito de ler em
alta, hábito esse que a irmã tantas vezes mencionara em c
oderia fazê-lo sentir-se só. - Não é verdade - disse em
baixa, aliás pouco mais que murmurara, durante todo o temp
zação exata desconhecia, lhe reconhecesse sequer o tom de
, pois estava convencida de que ele não percebia as palavra
sse a porta ao chefe de escritório. Mas, por tão pequena f
de cortesia, que poderia ser plausivelmente explicada mais
r Samsa - clamou então o chefe de escritório, em voz mais
-, que se passa consigo? Fica aà enclausurado no quarto, r
r. Embora àquela hora o pai costumasse ler o jornal em voz
para a mãe e eventualmente também para a irmã, nada se o
o pai tivesse recentemente perdido o hábito de ler em voz
, hábito esse que a irmã tantas vezes mencionara em conver
Notaria a irmã que ele deixara o leite intacto, não por f
de fome, e traria qualquer outra comida que lhe agradasse m
ecimento, muito embora sentisse um irreprimÃvel desejo de s
r do seu refúgio debaixo do sofá e rojar-se-lhe aos pés,
Ao ouvir as palavras da mãe, Gregor apercebeu-se de que a f
de conversação direta com qualquer ser humano, durante os
2. Taverna
nçava ao esquecimento... Agora, enchei os copos: o que vou
-vos é negro, e uma lembrança horrÃvel, como os pesadelos
omo crianças afogadas em sangue ao nascer. Amei-a: por que
-vos mais? Ela amou-me também. Uma vez a luz ia lÃmpida e
ta vender-tos-a amanhã mais queimadores!... Miséria!... E
que tudo o que há de mais divino no homem, de mais santo e
e revolve no charco e ache ainda uma convulsão infame pare
— sou feliz!. . . Isso tudo, senhores, pare dizer-vos uma
me pare dizer — sou feliz!. . . Isso tudo, senhores, pare
-vos uma coisa muito simples... um fato velho e batido, uma
tavam de sangue como a loucura. O uso do mar — não quero
a voz da natureza fÃsica, o brado do egoÃsmo do homem —
nora... No outro dia vi-a num baile... Depois... Fora longo
-vos: seis meses! concebes? seis meses de agonia e desejo an
espondeu ao moço meio ébrio. Um conviva se ergueu entre a
eria: contrastavam-lhe com as faces de moço as rugas da fro
da janela... e daà um canto se derramava. Não era só uma
melodiosa: havia naquele cantar um como choro de frenesi, u
um como choro de frenesi, um como gemer de insânia: aquela
era sombria como a do vento a noite nos cemitérios cantand
as mãos no peito, e com os olhos em mim murmurou: Deus! A
sufocou-se-lhe na garganta: todos choravam. Eu também chor
r nas cortinas brancas a sombra do anjo. Quando passei, uma
chamou-me. Entrei. — Ângela com os pés nus, o vestido s
chegara só na praia. Subi num rochedo: daà minha última
foi uma blasfêmia, meu último adeus uma maldição, meu Ã
loucura! — Muito bem! miséria e loucura! interrompeu uma
. O homem que falara era um velho. A fronte se lhe descalvar
rrÃvel: não havia mais alimentos, e no homem despertava a
do instinto, das entranhas que tinham fome, que pediam seu
a! porque no meio do arroubo mais sublime do espÃrito, uma
sarcástica e mefistofélica te brada: — meu Faust, ilusÃ
sangue como a loucura. O uso do mar — não quero dizer a
da natureza fÃsica, o brado do egoÃsmo do homem —manda
so. O mestre veio ao leito de Nauza. Gemia e chorava aquela
cavernosa e rouca: tomou-me pelo braço com força, acordou
cida? — Ah! gritei. — Que tens? conheces o criminoso? A
de escárnio dele me abafava. — Vês pois, Gennaro, disse
viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais
: a lua sumira-se no céu, e a chuva caÃa as gotas pesadas:
ncontrei uma patrulha. — Que levas a� A noite era muito
: talvez me cressem um ladrão. — É minha mulher que vai
oube tudo: quis representar de Otelo com ela. Doido!... Era
noite: eu esperava ver passar nas cortinas brancas a sombra
e ao calor dos trópicos, que suspirou nas horas de quarto,
noite na amurada do navio, lembrando-a nos nevoeiros da cer
outro dia o mestre conversou comigo friamente. Lamentou a f
de sua filha, mas sem uma lágrima. Mas sobre o passado na
e tudo vira c tudo ouvira, que se acordara e sentira minha f
no leito, que ouvira esses soluços e gemidos, e correra pa
ntre mim e ele fora insana. Ele era robusto, a sua estatura
, seus braços musculosos me quebrariam como o vendaval rebe
s, o fogo de nácar dos lábios finos, o esmero do colo ress
ndo nas roupas de amazona: vÃssei-la assim e, à fé, senho